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Relato de uma amiga (tenho algumas histórias semelhantes com NET e Telefônica antes da era Vivo):

Acho que a Vivo está me achando com cara de palhaça. E daquelas bem boas. Primeiro, me ligam insistentemente oferecendo pacote de DDD – e eu nem faço DDD e dispenso na cara dura o atendente da Vivo. Ai me liga de novo e diz que terei desconto nas ligações para outras operadoras. “Não vou pagar nada a mais?” A resposta:”Não, senhora, vai ter desconto”. Ai, me cobram desde AGOSTO 63 reais a mais na conta. E eu não faço nenhum DDD. Em novembro me cobram DOIS pacotes de DDD sendo que não faço DDD. Ligo, brigo, e a resposta? “Vamos dar de crédito nas próximas faturas”. Ai me ligam e oferecem internet mais rápida do que a que tenho e televisão por um preço promocional, para experimentar a TV Vivo. De novo, pergunto: Não vou pagar nada por isso? A resposta: “Não senhora, nos seis primeiros meses pagará até menos do que paga hoje de internet. Depois, se não gostar, pode cancelar a TV”. Ai chego em casa, 2 semanas depois de instalarem a TV e tem a pequena conta de R$ 119,90. Isso pq pago R$ 50 de internet. Ligo, brigo e a resposta é que será analisado. Me irrito e resolvo cancelar o telefone fixo da Vivo que não uso há anos, mas pago R$ 67 todos mês. Ligo às 23h35. Fico 30 minutos na espera. O atendente me diz que não podem cancelar linhas da meia noite à uma da manhã. O que eu faço, Vivo? Compro um nariz de palhaço com as centenas de reais que você tenta me roubar todos os meses?

Poucos dias depois de ir pela quinta vez até a oficina da concessionária Valec, no dia 9 de setembro (Episódio 26), recebi uma ligação de uma empresa de pesquisa de satisfação do consumidor. Não consegui guardar o nome. Nome em inglês e pronúncia péssima do funcionário. Aliás, porque colocar nome em inglês se ninguém, nem as próprias pessoas que trabalham na empresa, sabem pronunciar o nome? Delivery, Drive Thru, Parking Lot Estacionamento.  Anyway.

“O que você achou do serviço de atendimento ao consumidor da Renault”, foi logo a primeira pergunta que me fizeram. Precisei de um segundo para me recompor. A Renault precisou contratar uma empresa, que provavelmente não foi barato, para perguntar qual era minha opinião do atendimento da fabricante? Uma opinião que já estava manifestava há mais de quatro meses, inclusive com registro no Procon? Sério?

Sim a atendente da Renault foi educada e me explicou o procedimento que a Renault adotaria no meu caso. Foi o que eu respondi. Então mesmo assim não estava satisfeito? Claro que não! O procedimento da Renault me obrigou a levar cinco vezes à oficina um carro novo e sem que o problema fosse resolvido. Estava há mais de quatro meses naquela brincadeira de mal gosto. A Renault ainda ignorou o Código de Defesa do Consumidor. Então do que adianta a pessoa ser simpática ao telefone se o problema não é resolvido e o cliente é completamente desrespeitado?

E por aí foi. Enquanto respondia, lembrei que no ano passado uma outra empresa de pesquisa de satisfação havia me ligado. Era para avaliar o serviço da NET e da Telefônica. Comecei a dar risada. Não sabia dizer qual era a pior em termos de atendimento e serviço caro e ruim. O questionário era na mesma linha. Perguntaram se eu voltaria a fazer negócio com a Renault? Não! Se eu recomendaria a marca para um conhecido? Não! Porque? E voltei a repetir tudo o que já havia dito.

Minha conclusão depois do telefonema? Serviço de atendimento da Renault serve apenas para registrar a reclamação. Solucionar a questão já são outros quinhentos. E pesquisa de satisfação? A julgar pela péssima qualidade do serviço e atendimento que ainda recebo da NET e da Telefônica – que agora é Vivo e não mudou muita coisa, também serve apenas para registrar a insatisfação. Mais nada.